segunda-feira, 13 de julho de 2009

do crescer

Costura a alma rasgada com a linha do tempo. Cobre-se do mais puro algodão. Vermelho. A benção na saída. Mais uma vez solta o coração nos dias, que agora já é dona de si. Numa proporção maior. Mede as palavras com sabedoria de quem já secou um mar nos lençóis. E a paciência virou mãe de tão presente e amiga. Toma aulas de som com Bem- te- vi e aprende, cuidadosamente, a tecer com criaturas fazedoras de seda.
Cultiva um jardim de possibilidades dentro dos dias, ainda criança no cultivo. Mas com fome de gigante na colheita do trabalho.
Suspende a tristeza num suspiro. Fecha os olhos ao entregar nos ouvidos do Senhor uma estrela que lhe foi dada ainda no ventre. Possui mais de 3 décadas na barra da saia. Os cabelos dançando no vento e no peito uma pomba em espírito e verdade. Aprende todo dia que o que há de vir com fé tem muita força




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